sábado, 28 de julho de 2007

Crianças especiais





Depressão Infantil
Ao contrário do que muitos pensam, criança também sofre de depressão. A depressão que sempre pareceu um mal exclusivo dos adultos hoje em dia afeta cerca de 2% das crianças e 5% dos adolescentes do mundo.
Diagnósticar depressão é mais difícil nas crianças, pois os sintomas podem ser confundidos com malcriação, pirraça ou birra, mau humor, tristeza e agressividade. O que diferencia a depressão das tristezas do dia-a-dia é a intensidade, a persistência e as mudanças em hábitos normais das atividades da criança.
Costuma manifestar-se a partir de uma situação traumática, tais como: separação dos pais, mudança de colégio, morte de uma pessoa querida ou animal de estimação.
Sintomas:
Sentimentos de desesperança.
Dificuldade de concentração, memória ou raciocínio.
Angústia.
Pessimismo.
Agressividade.
Falta de apetite.
Tronco arqueado.
Falta de prazer em executar atividades.
Isolamento.
Apatia.
Insônia ou sono excessivo que não satisfaz
Desatenção em tudo que tenta fazer.
Queixas de dores.
Baixa auto-estima e sentimento de inferioridade
Idéia de suicídio ou pensamento de tragédias ou morte.
Sensação freqüente de cansaço ou perda de energia
Sentimentos de culpa.
Dificuldade de se afastar da mãe.
Medos e aflições de abandono e rejeição.
Ao primeiro sinal de depressão, os pais devem acolher a criança e encaminhá-la a um profissional o mais rápido possível. Na maioria das vezes, o apoio da família e a psicoterapia são suficientes. Somente a partir dos 6 anos de idade, é necessário, em alguns casos, intervir com medicamentos. A depressão infantil desencadeia várias outras doenças tais como: anorexia, bulimia, etc.

Música infantil


Doidas galinhas

Doidas, doidas, doidas andam as galinhas para pôr o ovo lá no buraquinho raspam, raspam, raspam p'ralisar a terra pica, picam, picam p'ra fazer o ninho

Arrebita a crista o galo vaidoso có-có-ró-có-có feito refilão e todo emproado com ar majestosoé o comandante deste batalhão.

sábado, 7 de julho de 2007

Peças de Teatro
O teatro, forma literária clássica, composta basicamente de falas de um ou mais personagens, individuais (atores e atrizes) ou coletivos (coros), destina-se primariamente a ser encenada e não apenas lida. Até um passado relativamente recente, não se escrevia a não ser em verso. Na tradição ocidental, as origens do teatro datam dos gregos, que desenvolveram os primeiros gêneros: a tragédia e a comédia.
Mudanças vieram: novos gêneros, como a
ópera, que combinou esta forma com (pelo menos) a música; inovações textuais, como as peças em prosa; e novas finalidades, como os roteiros para o cinema.
A imensa maioria das peças de teatro está baseada na dramatização, ou seja, na representação de
narrativas de ficção por atores encarnando personagens.
Elas podem ser:
Tragédia
Drama
Comédia
Ópera

Literatura na favela

A antologia Cenas da Favela (Geração Editorial, 2007) traz, segundo Nelson de Oliveira, que a organizou, “As melhores histórias da periferia brasileira”. Por esta afirmação, pelos textos e autores selecionados, o leitor constatará que, além da unidade temática, procurou-se garantir a diversidade de representação da favela, fugindo, desse modo, do olhar estereotipado. O leitor tem também a oportunidade de freqüentar os textos de diversos autores e de conhecer o modo como estes homens e mulheres, alguns do morro e outros do asfalto, representaram estes núcleos de habitação formados como alternativa ao descaso e as ausências do poder público em garantir os direitos mínimos dos cidadãos. Desse modo, o leitor caminha pelos textos de Carlos Drummond de Andrade, Lygia Fagundes Telles, Rubem Fonseca, João Antônio e Carolina Maria de Jesus; como exemplo de literatura mais recente, o leitor acompanha Paulo Lins, Ferréz, Marçal Aquino, Marcelino Freire e o próprio Nelson Oliveira, entre outros. O que se pode dizer desta experiência em percorrer a favela literária é que o leitor tem a rica oportunidade de confrontar-se com o Brasil que muitos só imaginam conhecer e que é atrativo de estrangeiros maravilhados ao percorrem em carros de safári a Rocinha e outros morros cariocas. Desde o Naturalismo, que espaços como a favela estão nas páginas da literatura nacional. O romance O Cortiço, de Aluízio Azevedo, é um exemplo dessa presença. No romance Tentação, de Adolfo Caminha, há referência à Cidade Nova, que causava repulsa nos moradores do aristocrático bairro de Botafogo. Na seqüência, vieram Lima Barreto, Carolina Maria de Jesus e João Antônio. Destes, foi a autora de Quarto de despejo (1960) a única a viver de fato na favela: “Duro é o pão que comemos, dura é a cama que dormimos. Dura é a vida do favelado.” Autores recentes Dos autores que publicaram mais recentemente, Paulo Lins, autor de Cidade de Deus, que também se tornou filme e foi indicado ao Oscar, colabora com o conto Destino de artista, em que aparece de modo muito crítico a favela do samba; mas parece ser Ferréz (Reginaldo Ferreira da Silva), a menina dos olhos da coletânea, uma vez que colabora com cinco contos e um poema, todos eles publicados originalmente na revista Caros Amigos, especialmente no número dedicado à chamada “Literatura marginal” (Caros Amigos/ ago. 1998). Ferréz, que é morador do Capão Redondo, traz para a sua narrativa os fatos do cotidiano da favela; ele mesmo faz-se personagem, procurando não dividir o personagem do autor numa atitude explícita de assumir a fala do favelado. A oportunidade de falar de Cenas da Favela, remete o leitor ao encontro desta temática na própria literatura cearense, valendo citar os romances Ponta de rua, de Fran Martins, e Pirambu, de Ciro Sampaio. Na poesia, destaca-se Fala, Favela, de Adriano Espíndola, que narra a saga dos favelados da avenida José Bastos. De um modo geral, em ambos os casos, na literatura nacional e cearense esta temática comprova um fato: a favela já deu música, pintura, cinema e de um modo bastante vivo e múltiplo, a favela dá literatura.